Abelardo Rodrigues
Abelardo Rodrigues (Recife, 28 de agosto de 1908 — Recife, 18 de dezembro de 1971) foi um colecionador, advogado, paisagista, poeta e pintor brasileiro. Natural de Pernambuco, notabilizou-se como um dos maiores colecionadores de arte sacra do país,[1] acervo que atualmente encontra-se em dois museus: um no estado natal, outro na Bahia.
Coleção
Rodrigues iniciou sua coleção de objetos sacros, percorrendo todo o país, especialmente no Nordeste. Este acervo, após sua morte, foi disputado pelos estados da Bahia – que o adquirira dos herdeiros – e Pernambuco, no episódio então conhecido por “Guerra Santa”, com a vitória do primeiro. Estas peças integram o Museu Abelardo Rodrigues, em Salvador.[1]
Em meados da década de 1950 Rodrigues conheceu os trabalhos do Mestre Vitalino, em Caruaru, formando um grande acervo das produções do artesão. Estas peças foram, posteriormente, doadas para o então chamado Museu de Arte Popular, hoje denominado Museu do Barro, na cidade pernambucana.[2]
Publicações
- "Cerâmica Popular do Nordeste" (em colaboração com Hermilo Borba Filho), Ministério da Educação e Cultura/Campanha de Defesa do Folclore Brasileiro, RJ, 1969.[3]
Homenagens
Além do Museu baiano que leva seu nome, há em Recife uma Galeria de Arte batizada em sua homenagem.
Referências
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