César Ham

César David Adolfo Ham Peña (23 de julho de 1973) é um sociólogo e político hondurenho.[1] Foi eleito duas vezes deputado pelo socialista Partido da Unificação Democrática (PUD), do qual é presidente, pelo departamento de Yoro.[1] Foi escolhido candidato do PUD para presidente da República para as eleições gerais hondurenhas de 29 de novembro de 2009. Ham apoiou a controversa consulta popular do então presidente Manuel Zelaya, que acabou por resultar no golpe de estado de 28 de junho de 2009. Durante as primeiras horas do golpe, foi noticiado pela imprensa estrangeira que Ham havia sido assassinado pelos militares após resistir à prisão,[2] mas a informação foi mais tarde desmentida por Luther Castillo, coordenador de movimentos sociais, em entrevista ao programa de televisão cubano Mesa Redonda. De acordo com ele, Ham está escondido em "um local seguro".[3] Tomás Andino Mencías, membro do PUD, relatou que os parlamentares do partido foram presos pelos militares enquanto tentavam entrar no Congresso para evitar a eleição de Roberto Micheletti.[4]

Referências

  1. a b (em castelhano) Perfil de César Ham no site do Congresso de Honduras Arquivado em 10 de outubro de 2009, no Wayback Machine.
  2. (em castelhano)"Reportan muerte de líder popular al resistir arresto en Honduras", El Financiero, 28 de junho de 2009, às 14:50 horas. Acessado em 7 de julho de 2009.
  3. (em castelhano) Marcó, Chevige González. "Aseguran que el dirigente de izquierda y congresista hondureño César Ham está vivo y resguardado", Aporrea.org, 29 de junho de 2009. Acessado em 7 de julho de 2009.
  4. "Hondureños de 37 ciudades se movilizarán para restituir a Zelaya en la presidencia", Agencia Bolivariana de Noticias, 28 de junho de 2009. Acessado em 7 de julho de 2009.
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