Charles Corbin
Charles Corbin | |
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Nascimento | André Charles Corbin 4 de dezembro de 1881 8.º arrondissement de Paris |
Morte | 25 de setembro de 1970 (88 anos) Neuilly-sur-Seine |
Cidadania | França |
Alma mater | |
Ocupação | diplomata |
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Charles Corbin (1882-1970) foi um diplomata francês que serviu como embaixador na Grã-Bretanha antes e durante o início da Segunda Guerra Mundial, de 1933 a 27 de junho de 1940.[1]
Nasceu em Paris, filho de Paul Corbin, um industrial. Estudou no Collège Stanislas de Paris, uma escola privada jesuíta onde ensinava o pai de Charles de Gaulle. Continuou a sua educação na Faculdade de Letras na Sorbonne. Após a Primeira Guerra Mundial, Corbin serviu no gabinetede imprensa do Ministério das Relações Exteriores francês no Quai d'Orsay, em Paris. Fez muitos amigos britânicos, falava inglês com fluência e tinha uma profunda simpatia pelos modos britânicos.[1]
Foi designado para Londres como embaixador em 1933. O seu conhecimento de assuntos económicos permitiu que organizasse e presidisse habilmente reuniões de funcionários franceses e britânicos entre 1934 e 1939, enquanto as duas nações estavam em preparação para a guerra com a Alemanha.
Corbin estava com Jean Monnet em 16 de junho de 1940, quando a proposta para a união da França e do Reino Unido foi colocada a de Gaulle, que havia sido enviado a Londres pelo primeiro-ministro francês, Paul Reynaud. A Declaração de União proposta foi uma tentativa desesperada de último minuto para reforçar a resistência francesa diante do derrotismo entre as fileiras do gabinete francês para manter viva a aliança franco-britânica.[1]
As suas subsequentes nomeações diplomáticas foram como embaixador francês na Bélgica e na Espanha.
O biógrafo de De Gaulle, Jean Lacouture, afirma que renunciou ao Ministério das Relações Exteriores francês, mas se retirou para a América do Sul.[2]
Bibliografia
- Lacouture, Jean. De Gaulle: The Rebel 1890–1944 (1984; English ed. 1991), ISBN 978-0-841-90927-4