Dora Longo Bahia
Dora Longo Bahia | |
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Nascimento | 3 de dezembro de 1961 (62 anos) |
Residência | Brasil |
Cidadania | Brasil |
Alma mater | |
Ocupação | fotógrafa, pintora, professora universitária, artista multimídia |
Prêmios |
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Empregador(a) | Universidade de São Paulo, Escola de Comunicações e Artes da Universidade de São Paulo, Universidade de Santo Amaro |
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Dora Longo Bahia (São Paulo, 1961) é uma artista multimídia; trabalha com cenografia, ilustração e performance,[1] instalação, pintura, fotografia, vídeo e áudio.[2]
Formação
Dora Longo Bahia graduou-se, em 1987, em licenciatura em educação artística na Fundação Armando Álvares Penteado (FAAP). Em 2003 conclui o mestrado em Artes, na Escola de Comunicações e Artes (ECA) da Universidade de São Paulo (USP), sob orientação do Prof. Dr. Marco Garaude Giannotti apresentando a dissertação Marcelo do Campo 1969-1975.
Entre os anos de 2006 e 2010, sob orientação da Profa. Dra. Carmela Gross, cursou o doutorado em Poéticas Visuais também na ECA/USP, defendendo tese intitulada Do Campo a Cidade,
No perído de 2014 a 2016 desenvolveu pesquisa de pós-doutorado intitulada A ação artística e o ato revolucionário: uma reapresentação histérica do caso Dora, na Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da Universidade de São Paulo (FFLCH - USP).[2]
Carreira
A artista lecionou aulas de Educação Artística na Escola Nova Lourenço Castanho, entre 1982 a 1994. Foi professora na Fundação Armando Álvares Penteado (FAAP) entre 1994 e 2013. Desde 2013 é docente do Departamento de Artes Visuais (CAP) da ECA/USP.[2] Desde 2015 coordena o grupo de pesquisa Depois do Fim da Arte (DFA).[2]
No início de sua carreira produzia gravuras com imagens que faziam referência a heróis de quadrinhos. Seu trabalho, desde 1990, centrou-se em temas como morte, sexo e violência em uma perspectiva urbana. Entre 1992 e 1995 foi baixista na banda Disk-Putas realizando apresentações e performances.[1]
Expôs na XXVIII Bienal Internacional de São Paulo, com a obra Escalpo 5063[2] (piso com pintura em tinta acrílica). Também apresentou trabalhos na VI Bienal de Havana, em Cuba, e expôs em diversos países como África do Sul, Argentina, Bélgica, Brasil, Coreia, Colômbia, Estados Unidos, França, Holanda,Índia, México, Noruega, Suíça e Venezuela.[3]
Exposições
2019
- 7ª Prêmio Indústria Nacional Marcantonio Vilaça (2019/2020) (coletiva). Museu de Arte Brasileira da FAAP (MAB FAAP), São Paulo.[2]
- Arte y Territorio (coletiva). Instituto Cultural Peruano Norteamericano, Lima.[2]
- Bienal internacional de Arte Contemporáneo de América del Sur (coletiva). Bienal Sur, Buenos Aires.[4]
- Choque (individual). Galeria Pedro Cera.[5]
- Em tempo (coletiva). Espaço Cultural Casa do Lago, UNICAMP.[6]
- ka'rãi (individual). Galeria Vermelho.[7]
- Lado B - O vinil na arte contemporânea brasileira (coletiva). Sesc Belenzinho.[8]
- O que não é floresta é prisão política (coletiva). Galeria Reocupa, Ocupação 9 de Julho, São Paulo.[2]
2018
- 9th Busan Biennale: Divided We Stand (coletiva). Museum of Contemporary Art Busan, Coréia do Sul.[2]
- ARTE DEMOCRACIA UTOPIA - Quem não luta tá morto (coletiva). MAR, Rio de Janeiro.[2]
- Brasil x Argentina (Amazônia e Patagônia) (individual). Galeria Vermelho, São Paulo.[9]
- Exceção (coletiva). Casa do Lago, UNICAMP, Campinas.[10]
- Verbo 2018 Festival de performance arte (coletiva). Galeria Vermelho, São Paulo.[11]
2017
- 35º Panorama da Arte Brasileira (coletiva). Museu de Arte Moderna de São Paulo.[12]
- A polícia vai, a polícia vem (individual). Centro Cultural São Paulo.[13]
- Avenida Paulista (coletiva). MASP, São Paulo.[14]
- Cinzas (individual). Galeria Vermelho, São Paulo.[15]
- Metrópole: Experiência Paulistana (coletiva). Pina Estação, São Paulo.[16]
- Modos de ver o Brasil: Itaú Cultural 30 Anos (coletiva). Oca, São Paulo.[17]
- Novíssimo Cinema Brasileiro (coletiva). CINUSP, São Paulo.[18]
- Os desastres da guerra (individual). Pinacoteca do Estado de São Paulo.[19]
2016
- 1ª Mostra Audiovisual com Artistas Convidados (coletiva). Galeria de Arte Unir, Porto Velho.[20]
- Clube de Gravura: 30 anos (coletiva). Museu de Arte Moderna de São Paulo.[21]
- Coletiva 2016-2017 (coletiva). Galeria Vermelho, São Paulo.[22]
- Felix Culpa (individual). Galeria Pedro Cera, Lisboa.[23]
- Landscapes After Ruskin: Redefining the Sublime (coletiva). Hall Art Foundation, Reading, E.U.A..[24]
- O caso Dora - Filme e exposição (individual). Galeria Vermelho, São Paulo.[25]
- O útero do mundo (coletiva). Museu de Arte Moderna de São Paulo.[26]
- Proyecto 2016 (coletiva). ArtBo, Bogotá.[27]
- Trust in Fiction (coletiva). FRAC Alsace, Sélestat.[28]
2015
- Black Bloc (individual). Galeria Vermelho, São Paulo.[29]
- Cariocas! (coletiva). Renaissance lille3000, Lille.[30]
- Dora Longo Bahia. Tristes trópicos.[2]
- Ruído (coletiva). Oficina Cultural Oswald de Andrade, São Paulo.[2]
2014
- 140 Caracteres (coletiva). Museu de Arte Moderna de São Paulo.[2][31]
- Eu represento os artistas, Revisited (coletiva). Galeria Luisa Strina, São Paulo.[32]
- Multitude (coletiva). SESC Pompeia, São Paulo.[33]
- Travessias 3 (coletiva). Galpão da Maré, Rio de Janeiro.[2]
- Verbo 2014 - Mostra de Performance Arte (10ª edição). Galeria Vermelho, São Paulo.[34]
2013
- Bienal Internacional de Curitiba.[35]
- Desastres da guerra (individual). Fundação Joaquim Nabuco, Recife.[36]
- Desastres da Guerra (individual). Instituto Figueiredo Ferraz, Ribeirão Preto.[37]
- Passageiro (individual). Galeria Vermelho, São Paulo.[38]
2012
- Imagens Claras x Ideias Vagas (individual). Galeria Vermelho, São Paulo.[39]
- Flam (coletiva). Artie et Armiticiae, Amsterdam, Holanda.[2]
- The Spiral and the Square (coletiva).Trondheim Kunstmuseum, Trondheim, Noruega.[40]
2011
- Escalpo Carioca (individual). Galeria Vermelho, São Paulo.[41]
- Licht (coletiva). Nieuwe Vide, Haarlem, Holanda.[2]
- Los Matices de los Metales (coletiva). Cuenca, Equador.[2]
- MDE11 (coletiva). Museo de Antioquia, Medellín, Colômbia.[42]
2010
- Trash Metal (individual). Galeria Vermelho, São Paulo.[43]
2008
- 28ª Bienal de São Paulo: em vivo contato (coletiva), Pavilhão da Bienal, São Paulo.[44]
2007
- 7 Pecados Capitais + 92 Delitos Veniais (individual). Galeria Leme, São Paulo.[45]
- AcordaLice (individual). Galeria Luisa Strina, São Paulo.[46]
2006
- Escalpo Carioca e Outras Canções (individual). Centro Cultural Banco do Brasil, Rio de Janeiro.[47]
2003
- "Marcelo do Campo 1969-1975" (individual). Centro Cultural Maria Antônia, São Paulo.[2]
2002
- Who's Afraid of Red (individual). Galeria Luisa Strina, São Paulo.[48]
1997
Prêmios, Bolsas e Honrarias
2019 - 7ª Prêmio Indústria Nacional Marcantonio Vilaça, CNI, SESI e SENAI.[2]
2016 - Bolsa de Fotografia ZUM/IMS, Instituto Moreira Salles. Como resultado realizou o trabalho Brasil x Argentina (Amazônia e Patagônia), exposto no 35º Panorama de Arte Brasileira no MAM-SP.[2]
2012 - Prêmio CAPES de Tese na área de Artes e Música, CNPq. Como resultado realizou realizou a pesquisa de pós-doutorado A ação artística e o ato revolucionário: uma reapresentação histérica do caso Dora.[2]
2008 - Prêmio Cifo, Cisneros Fontanals Art Foundation.[49]
2002 - 3º Prêmio Cultural Sergio Motta - Bolsa Estímulo, Fundação Sergio Motta, São Paulo.[50]
1997 - Menção Especial, IV Salão MAM - Museu de Arte Moderna da Bahia.[51]
1997 - V Festival Mix Brasil da Diversidade Sexual, Mix Brasil, São Paulo[2]
Referências
- ↑ a b Cultural, Instituto Itaú. «Dora Longo Bahia». Consultado em 31 de março de 2020
- ↑ a b c d e f g h i j k l m n o p q r s t u v w «Currículo do Sistema de Currículos Lattes (Dora Longo Bahia)». Consultado em 1 de março de 2020
- ↑ «Currículo do Sistema de Currículos Lattes (Dora Longo Bahia)». Consultado em 31 de março de 2020
- ↑ «BIENALSUR. Shock». bienalsur.org. Consultado em 4 de março de 2021
- ↑ «Dora Longo Bahia: Choque». Galeria Pedro Cera (em inglês). Galeria Pedro Cera. Consultado em 4 de março de 2021
- ↑ «Exposição Em Tempo». casadolago.proec.unicamp.br. Comunicação - Pró-Reitoria de Extensão e Cultura UNICAMP. Consultado em 4 de março de 2021
- ↑ «KA'RÃI». www.galeriavermelho.com.br. Galeria Vermelho. Consultado em 4 de março de 2021
- ↑ «Lado B: O Disco de Vinil na Arte Contemporânea Brasileira». www.sescsp.org.br. SESC São Paulo. Consultado em 4 de março de 2021
- ↑ «BRASIL X ARGENTINA (AMAZÔNIA E PATAGÔNIA)». www.galeriavermelho.com.br. Galeria Vermelho. Consultado em 4 de março de 2021
- ↑ «Proec abre mostra 'Exceção' na Casa do Lago». Unicamp. Consultado em 4 de março de 2021
- ↑ «VERBO 2018». www.galeriavermelho.com.br. Galeria Vermelho. Consultado em 4 de março de 2021
- ↑ «35º Panorama da Arte Brasileira: Brasil Por Multiplicação» (PDF). Museu de Arte Moderna de São Paulo. Consultado em 4 de março de 2021
- ↑ «Dora Longo Bahia» (PDF). Galeria Vermelho. Consultado em 4 de março de 2021
- ↑ «AVENIDA PAULISTA». MASP. Consultado em 4 de março de 2021
- ↑ «Cinzas: Dora Longo Bahia». www.galeriavermelho.com.br. Galeria Vermelho. Consultado em 4 de março de 2021
- ↑ «Pinacoteca – Metrópole: Experiência Paulistana». pinacoteca.org.br. Consultado em 4 de março de 2021
- ↑ «Modos de Ver o Brasil: Itaú Cultural 30 Anos». www7.icnetworks.org. Consultado em 4 de março de 2021
- ↑ «Mostra "Novíssimo Cinema Brasileiro" do Cinusp estreia dia 13/03 » Sala de Imprensa - USP – Universidade de São Paulo». www.usp.br. Consultado em 4 de março de 2021
- ↑ «Pinacoteca – Dora Longo Bahia: Os desastres da guerra». pinacoteca.org.br. Consultado em 4 de março de 2021
- ↑ «Artes Visuais». www.cursodeartesvisuais.unir.br. Consultado em 5 de março de 2021
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- ↑ «O Caso de Dora: DORA LONGO BAHIA». www.galeriavermelho.com.br. Consultado em 5 de março de 2021
- ↑ «O útero do mundo». MAM. Consultado em 5 de março de 2021
- ↑ Bogotá, Cámara de Comercio de; Bogotá, Cámara de Comercio de. «Dora Longo Bahia - ARTBO - Feria Internacional de Arte de Bogotá» (em espanhol). Consultado em 31 de março de 2020
- ↑ «Trust in Fiction at CRAC Alsace – Art Viewer» (em inglês). Consultado em 5 de março de 2021
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- ↑ «Cariocas - exposição renaissance lille3000». RENAISSANCE - lille3000 (em francês). Consultado em 5 de março de 2021
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- ↑ «Eu represento os artistas, Revisited — Exhibitions». Galeria Luisa Strina. Consultado em 5 de março de 2021
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- ↑ «Mde11 ministerio de cultura, publicación digital». Issuu (em espanhol). Museo de Antioquia. Consultado em 10 de março de 2021
- ↑ «Dora Longo Bahia - Trash metal | Galeria Vermelho». www.galeriavermelho.com.br. Consultado em 10 de março de 2021
- ↑ Paulo, Bienal São. «28ª Bienal de São Paulo - Bienal de São Paulo». www.bienal.org.br. Consultado em 10 de março de 2021
- ↑ Straube (straube.co), RRROCK (rrrock) +. «7 pecados capitais + 92 delitos veniais». Consultado em 10 de março de 2021
- ↑ «Dora Longo Bahia - AcordaLice». Galeria Luisa Strina. Consultado em 10 de março de 2021
- ↑ «Dora Longo Bahia trabalha contrastes em mostra individual no CCBB-RJ; leia entrevista e veja imagens da exposição - 10/02/2006 - UOL Arte». entretenimento.uol.com.br. Consultado em 10 de março de 2021
- ↑ «Dora Longo Bahia - Quem tem medo do vermelho? — Exposições». Galeria Luisa Strina. Consultado em 10 de março de 2021
- ↑ «CAP - Departamento de Artes Plásticas». www2.eca.usp.br. Consultado em 4 de março de 2021
- ↑ «Canal Contemporâneo | E-nforme | MG/RJ/SP RESULTADO FINAL do 3º Prêmio Cultural Sergio Motta ANO 2 N. 240 / 26 de novembro de 2002». www.canalcontemporaneo.art.br. Consultado em 4 de março de 2021
- ↑ Cultural, Instituto Itaú. «4º Salão MAM-Bahia». Enciclopédia Itaú Cultural. Consultado em 4 de março de 2021
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