Eduardo Jorge Pereira

Eduardo Jorge Pereira
Eduardo Jorge Pereira
Eduardo Jorge Pereira
Ministro-Chefe da Secretaria-Geral da Presidência do Brasil
Período 1º de janeiro de 1995
a 15 de abril de 1998
Antecessor(a) Mauro Durante
Sucessor(a) Eduardo Graeff
Dados pessoais
Nome completo Eduardo Jorge Caldas Pereira
Nascimento 3 de outubro de 1942 (81 anos)
Baturité, CE
Nacionalidade brasileiro
Alma mater Universidade do Estado de Nova Iorque (SUNY)
Prêmio(s)
Partido PSDB (1988–presente)
Profissão administrador, economista

Eduardo Jorge Caldas Pereira GCIHGOMM (Baturité, 3 de outubro de 1942) é um administrador e economista brasileiro filiado ao Partido da Social Democracia Brasileira (PSDB). Foi ministro-chefe da Secretaria-Geral da Presidência da República durante o governo Fernando Henrique Cardoso.

Biografia

Formado em Economia pela Universidade de Brasília (UnB), possui mestrado em administração pública na Universidade do Estado de Nova Iorque em Albany. Como funcionário concursado do Senado Federal, Eduardo Jorge foi indicado pelo presidente do Senado, Petrônio Portella, em 1970, para fazer a coordenação da implantação do Prodasen – Centro de Processamento de Dados do Senado. Dirigiu Prodasen até 1982, quando foi demitido por pressão do então senador Itamar Franco.

Em 1983, passa a trabalhar no gabinete do então senador Fernando Henrique Cardoso – à época, ainda filiado ao PMDB. Na Assembléia Constituinte de 1987-88, EJ, teve um papel de destaque como redator das emendas apresentadas por Fernando Henrique[3]. Acompanhou FHC até quando este tornou-se o Presidente da República, assumindo a Secretaria-Geral da Presidência.[4] Permaneceu no cargo até abril de 1998, ao deixar os cargos que exercia no governo.

Em março de 1995, Jorge foi admitido por FHC à Ordem do Mérito Militar no grau de Grande-Oficial especial.[1] Em 1997, foi admitido pelo presidente Jorge Sampaio de Portugal à Grã-Cruz da Ordem do Infante D. Henrique.[2]

Eduardo Jorge foi sistematicamente acusado de fazer tráfico de influência em seus tempos de secretário-geral de Fernando Henrique Cardoso (1995-98)[5]. Teve seu sigilo fiscal e bancário violados em 2009 por um funcionário da Receita Federal ligado ao PT.[6] O caso veio à tona durante as eleições presidenciais de 2010 juntamente com outras acusações de quebra de sigilo, inclusive da filha e do genro do então candidato José Serra (PSDB). Para Dilma Rousseff, esse foi um dos motivos que evitaram sua vitória no 1° turno das eleições, em 3 de outubro.[7]

Atualmente, é o vice-presidente executivo do PSDB – partido que ajudou a fundar, em junho de 1988 – na IX Comissão Executiva Nacional eleita em 23 de novembro de 2007.[8]

Ligações externas

  • «Como Eduardo Jorge virou mandarim da corte de FHC», Folha da Manhã, Folha de S. Paulo, 20 de agosto de 2000 .

Referências

  1. a b BRASIL, Decreto de 29 de março de 1995.
  2. a b «Cidadãos Estrangeiros Agraciados com Ordens Portuguesas». Resultado da busca de "Eduardo Jorge Caldas Pereira". Presidência da República Portuguesa. Consultado em 19 de fevereiro de 2015 
  3. Como Eduardo Jorge virou mandarim da corte de FHC por ANDRÉ SINGER da Folha de S. Paulo (2000)
  4. «Página pessoal de Eduardo Jorge Caldas Pereira». Consultado em 5 de novembro de 2010 
  5. Escândalos - Desvios de verbas do TRT-SP por William Magalhães publicado na Revista Veja da Editora Abril
  6. Souza, Leonardo; Leitão, Matheus (8 de julho de 2010). «Receita reconhece que dados de Eduardo Jorge foram acessados». Folha de S. Paulo. Consultado em 5 de novembro de 2010 
  7. Colon, Leandro (6 de outubro de 2010). «Acesso a IR de tucano foi intencional». O Estado de S. Paulo 
  8. «Quem é quem». Partido da Social Democracia Brasileira. Consultado em 5 de novembro de 2010 
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Primeiro gabinete de Fernando Henrique Cardoso (1995–1999)
Vice-presidente
Marco Maciel (1995–1999)
Fernando Henrique Cardoso, 34.º Presidente do Brasil
Ministérios
Administração Federal e
Reforma do Estado
Luiz Carlos Bresser-Pereira (1995–1999) • Cláudia Costin (interina) (1995–1999)
Aeronáutica
Agricultura e Abastecimento
José Eduardo de Andrade Vieira (1995–1996) • Arlindo Porto (1996–1998) • Francisco Turra (1998–1999)
Ciência e Tecnologia
José Israel Vargas (1995–1999)
Comunicações
Coordenação de Assuntos Políticos
Luiz Carlos Santos (1996–1998)
Cultura
Francisco Weffort (1995–1999)
Desenvolvimento Agrário
Raul Jungmann (1996–1999)
Desenvolvimento, Indústria e Comércio
Dorothea Werneck (1995–1996) • Francisco Dornelles (1996–1998) • José Botafogo Gonçalves (1998)
Educação
Paulo Renato Souza (1995–1999)
Esporte
Pelé (1995–1999) • Rafael Greca (1999)
Fazenda
Pedro Malan (1995–1999)
Justiça
Nelson Jobim (1995–1997) • Milton Seligman (1997) • Iris Rezende (1997–1998) • José de Jesus Filho (1998) • Renan Calheiros (1998–1999) •
Meio Ambiente
Gustavo Krause (1995–1999)
Minas e Energia
Planejamento e Orçamento
José Serra (1995–1996) • Antônio Kandir (1996–1998) • Paulo de Tarso Almeida Paiva (1998–1999) • Pedro Parente (1999) • Martus Tavares (1999)
Previdência Social
Reinhold Stephanes (1995–1998) • Waldeck Ornelas (1998–1999)
Reforma Institucional
Relações Exteriores
Luiz Felipe Lampreia (1995–1999)
Saúde
Adib Jatene (1995–1996) • José Carlos Seixas (1996) • Carlos Albuquerque (1996–1998) • José Serra (1998–1999)
Trabalho e Emprego
Paulo de Tarso Almeida Paiva (1995–1998) • Antônio Anastasia (interino) (1998) • Edward Joaquim Amadeo Swaelen (1998–1999)
Transportes
Odacir Klein (1995–1996) • Alcides Saldanha (1996–1997) • Eliseu Padilha (1997–1999)
Turismo
Dorothea Werneck (1995–1996) • Francisco Dornelles (1996–1998) • José Botafogo Gonçalves (1998) • Rafael Greca (1999)
Secretarias
(ligadas à
Presidência)
Comunicação Social
Roberto Muylaert (1995) • Sérgio Amaral (1995–1999)
Direitos Humanos
José Gregori (1997–2000)
Secretaria-Geral
Órgãos
(ligados à
Presidência)
Advocacia-Geral da União
Banco Central
Pérsio Arida (1995) • Gustavo Loyola (1995–1997) • Gustavo Franco (1997–1999)
Casa Civil
Clóvis Carvalho (1995–1999)
Estado-Maior das Forças Armadas
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