Où Gît Votre Sourire Enfoui?
Où Gît Votre Sourire Enfoui? | |
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Em Portugal | Onde Jaz o Teu Sorriso? |
Telefilme | Danièle Huillet, Jean-Marie Straub, Cinéastes |
França · Portugal 2001 • cor • 104 min | |
Género | documentário |
Realização | Pedro Costa |
Correalização | Thierry Lounas |
Produção | André S. Labarthe Janine Bazin |
Coprodução | Francisco Villa-Lobos |
Produção executiva | Sylvie Cann Sandrine Sibiril |
Argumento | Pedro Costa Thierry Lounas Janine Bazin André S. Labarthe |
Elenco | Jean-Marie Straub e Danièle Huillet |
Música | Anton Webern |
Cinematografia | Pedro Costa Jeanne Lapoirie |
Sonoplastia | Matthieu Imbert |
Edição | Dominique Auvray Patrícia Saramago |
Companhia(s) produtora(s) | AMIP Contracosta Produções |
Distribuição | Capricci França |
Lançamento |
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Idioma | francês italiano |
Où Gît Votre Sourire Enfoui? (título português: Onde Jaz o Teu Sorriso?) é um documentário televisivo franco-português de 2001, realizado por Pedro Costa. Com produção executiva de Janine Bazin e André S. Labarthe, trata-se de um episódio do longevo programa de televisão francês Cinéma, de Notre Temps, que traça o perfil da vida de realizadores de cinema.[1] Este documentário acompanha o exigente processo de Jean-Marie Straub e Danièle Huillet de reedição do seu filme Sicilia! (1999), marcado por debates sobre cada corte e o seu efeito, permitindo revelar ideia de cinema da dupla de cineastas.[2]
Costa montou diferentes versões desta produção:
- Où Gît Votre Sourire Enfoui?; Corte teatral, de 104 minutos de duração.[3]
- Danièle Huillet, Jean-Marie Straub, Cinéastes; Corte televisivo original, de 72 minutos.[4]
- 6 Bagatelas; Curta-metragem de 18 minutos, com seis cenas inéditas.[5][6]
Danièle Huillet, Jean-Marie Straub, cinéastes foi a primeira versão a estrear, com emissão televisiva em França, no Arte, a 11 de julho de 2001. Où Gît Votre Sourire Enfoui? foi apresentado a 4 de setembro de 2001, na secção "Novos horizontes" do 58º Festival Internacional de Cinema de Veneza.[7] O filme chegaria às salas de cinema francesas e portuguesas, respetivamente, a 15 e a 17 de janeiro de 2003.[8] Por último, 6 Bagatelas integrou a edição portuguesa em DVD da longa-metragem, como material extra, lançada a 10 de dezembro de 2004.[9]
Sinopse
Acompanha-se o cuidadoso processo criativo do casal de cineastas, colaboradores desde a década de 1950, Jean-Marie Straub e Danièle Huillet durante a montagem de uma terceira versão de Sicília!, a sua mais recente longa-metragem. O casal discute sobre uma cena de um vendedor de laranjas quando Danièle deteta um pormenor que acha ser problemático numa frase crucial. Jean-Marie diz que a cena fica melhor se não alterarem nada. Passam pela frase repetidamente.[10] Debatendo cada corte e o seu efeito, os dois cineastas enfrentam um impasse.
Straub devaneia e racionaliza cada decisão com teoria erudita; Huillet mantém a concentração, o espírito prático e a assertividade das decisões. Na escuridão virtual da sala de edição, Huillet desliga a Moviola para calar o esposo.[11] Straub comenta a influência de figuras tão diversas como Charles Chaplin e Serguei Eisenstein, sobre as implicações éticas e estéticas da técnica cinematográfica e questões como ritmo, mistura de som e interpretação.[12]
Produção
O realizador Pedro Costa é comissionado por Janine Bazin e André S. Labarthe a fazer um filme para a série Cinéma, de notre temps sobre dois dos cineastas que mais o influenciaram e serviram de exemplar estético, o casal Jean-Marie Straub e Danièle Huillet.[2] Entre a produção e a pós-produção de No Quarto da Vanda, Costa escolhe filmar Huillet e Straub no contexto de um workshop que ministraram em Le Fresnoy, no Estúdio Nacional de Artes Contemporâneas em Tourcoing.[13] Aversos a uma metodologia de ensino tradicional, neste contexto, Danièle Huillet edita o filme Sicilia! enquanto Jean-Marie Straub comenta o processo, entre a teoria e o trabalho artesanal.[14]
O título da longa-metragem é uma referência ao filme Moses und Aaron (1975), no qual os Straub filmam um muro com o grafiti "Wo liegt euer Lacheln begraben?", que se pode traduzir para "Onde jaz o teu sorriso oculto?".[15] Sabendo da admiração por Anton Webern dos Straub, Pedro Costa, inspira-se na peça Seis Bagatelas para Quarteto de Cordas (0p. 09, 1913) para dar título à curta-metragem que acompanha o filme, 6 Bagatelas.[16]
Versões
Danièle Huillet, Jean-Marie Straub, Cinéastes
Danièle Huillet, Jean-Marie Straub, Cinéastes, com 72 minutos de duração, é um dos mais de 100 documentários televisivos da série Cinéastes de notre temps, iniciada em 1966 por André S. Labarthe (interrompida em 1972, a série foi retomada em 1989 com o título Cinéma, de notre temps).[17] Cada filme é dedicado a uma personalidade do mundo do cinema ou a um movimento cinematográfico.[18]
Où Gît Votre Sourire Enfoui?
Para além da edição de um telefilme, Pedro Costa edita uma versão para exibição em cinema, Où Gît Votre Sourire Enfoui?, uma longa-metragem de 104 minutos,[19] com a produção Audiovisuel Multimedia International Production, Contracosta, Institut National de l'Audiovisuel e do canal franco-alemão La Sept / ARTE e participação financeira de Centre National de la Cinématographie, Instituto do Cinema, Audiovisual e Multimédia, do canal português Rádio Televisão Portuguesa e Procirep.[20]
6 Bagatelas
Com base em cenas não utilizadas na montagem de Où Gît Votre Sourire Enfoui?, Pedro Costa edita uma curta-metragem de 18 minutos.[21] O olhar sobre Danièle Huillet e Jean-Marie Straub coloca-os num novo contexto.[22] Depois do trabalho na mesa de corte, o casal está ao ar livre, Straub a fumar num banco de jardim, enquanto, Danièle costura.[23]
Equipa técnica
- Realização: Pedro Costa.[2]
- Colaboração na realização: Thierry Lounas.
- Argumento: Pedro Costa, Thierry Lounas, Janine Bazin e André S. Labarthe.
- Fotografia: Pedro Costa e Jeanne Lapoirie.
- Música: Anton Webern.
- Edição: Dominique Auvray e Patrícia Saramago.
- Direção de som: Matthieu Imbert.
- Mistura de som: Branko Neskov e Stéphane Larrat.
- Direção de produção: Sylvie Cann e Sandrine Sibiril.
- Produção: André S. Labarthe, Janine Bazin e Francisco Villa-Lobos.
- Pós-produção: Leonardo Simões e Susana Nobre.[24]
Estética e temáticas
As imagens do filme podem ser divididas quase em metades iguais: por um lado um plano fixo da sala de montagem, observando o casal trabalhando na moviola; por outro, as cenas do filme Sicília! (1999), filmadas através da projeção da mesa de montagem. Assim, o espetador entra no espaço de criação do casal Huillet - Straub, mas também na imagem do seu cinema ainda em estado bruto. Deste modo, o filme de Pedro Costa afasta-se da veneração de mestres, mas também da desconstrução making-of de um filme, antes voltando o seu olhar para a tensão das relações entre o material e o pensamento, o racional e o intuitivo, no ato da criação.[25] Comentando esta abordagem, Costa explica que Où Gît Votre Sourire Enfoui? "é um filme feito em montagem, com o qual quis transmitir uma imagem, um pensamento, um ensinamento sobre o que é este cinema estranho, este método bizarro, destes cineastas do nosso tempo. E é um filme muito Godardiano porque Danièle e Jean-Marie partem sempre de ideias; são pessoas de convicção".[26]
Deste modo, o filme trabalha com dicotomias em discussão (filmagem e projeção; o casal e os realizadores, os mestres e os discípulos), trazendo à superfície um olhar acerca de uma relação.[25] Ao longo de Où Gît Votre Sourire Enfoui?, é percetível a distância entre o casal. Contrasta-se a permanente mobilidade e verborreia de Jean-Marie Straub, com a imobilidade de Danièle Huillet, que quase não fala e que nunca desvia o olhar da mesa de montagem. O conflito Jean-Marie - Danièle foi comparado por críticos, como João Bénard da Costa, às guerras das comédias conjugais de Spencer Tracy e Katherine Hepburn, como Adam’s Rib (1949) e Pat and Mike (1953), de George Cukor. Em Où Gît Votre Sourire Enfoui?, o trabalho une-os, mas o modo como trabalham separa-os. A discussão crispada faz parte do processo, aceite pelos dois, resultando no que Bénard da Costa definiu como "conflitualidade cúmplice".[15] Neste sentido, Costa confessou que, ao terminar o filme, se apercebeu inadvertidamente de que com este filme havia feito a sua "primeira comédia" e sua "primeira história de amor".[27]
Continuidade artística
Analisando a obra de Pedro Costa, Maíra Freitas de Souza integra Où Gît Votre Sourire Enfoui?, 6 Bagatelas e Ne Change Rien (2009) no que intitula Bloco da Poética das Artes, por serem documentários nos quais o trabalho artístico e processo criativo se torna objeto de observação e centro dramático.[28] De facto, nos primeiros filmes, o realizador instala-se no canto de uma sala e observa uma rotina de trabalho. Abordagem semelhante é aplicada em Ne Change Rien, que retrata diferentes etapas do processo musical da atriz e cantora francesa Jeanne Balibar.[29] Com uma opinião contrária, a cinéfila Natasha Subramaniam defende que Ne Change Rien se aproxima mais da ficção de Costa do que de Où Gît Votre Sourire Enfoui: "Distintamente diferentes em conteúdo e forma, não se trata de diálogo, humor, discurso teórico, clareza de imagens ou recompensa pelo trabalho duro. Em vez disso, [Ne Change Rien] é um filme solitário, sinuoso e incerto – uma fusão incomum e fascinante de documentário e ficção que confunde os géneros ao colocar pessoas reais no mundo hiperestilizado e onírico de um cineasta".[30]
Distribuição
Danièle Huillet, Jean-Marie Straub, cinéastes foi a primeira versão a estrear, com emissão televisiva no canal franco-alemão Arte, a 11 de julho de 2001.
Où Gît Votre Sourire Enfoui? foi selecionado para integrar a secção "Novos horizontes" do 58º Festival Internacional de Cinema de Veneza, onde estreou a 4 de setembro de 2001.[7] Em Portugal, a primeira exibição do filme foi em conjunto com Sicília!, a 28 de outubro de 2001 no Teatro Municipal Rivoli, no âmbito do ciclo O Olhar de Ulisses 4.0 – Resistência organizado pelo Porto 2001 Capital Europeia da Cultura.[31] O filme chegaria em simultâneo às salas de cinema francesas e portuguesas, respetivamente, a 15 e a 17 de janeiro de 2003.[32] Em França, Où Gît Votre Sourire Enfoui? foi distribuído pela Capricci.[17]
Uma edição portuguesa em DVD da produção foi lançada a 10 de dezembro de 2004, incluindo no material extra, entre outros, a curta-metragem 6 Bagatelas e o livro Onde jaz o teu sorriso? editado pela Assírio e Alvim (ISBN 972-37-0970-8).[33] Outras edições DVD foram realizadas por Prodimag (Barcelona), em 2008 e pela Midas filmes (Lisboa), lançada em outubro de 2009.[34] 6 Bagatelas viria também a ser exibido em alguns festivais de cinema, como na edição de 2005 da Viennale.[35]
Vinte anos depois do seu lançamento, no outono de 2021, Pedro Costa apresenta uma restauração digital de Où Gît Votre Sourire Enfoui?, distribuída nos EUA pela Grasshopper.[36]
Receção crítica
Où Gît Votre Sourire Enfoui? recebeu, de forma geral, comentários positivos pela crítica especializada. No agregador de críticas francesas, Allociné, o filme mantém um rating médio de 3,6⁄5, depois de ter considerado 7 críticas.[37] Entre elas, a do Le Monde, escrita por Jean-François Rauger, destaca como a abordagem de Pedro Costa tem tanto de modesto como de ambicioso, permitindo que os espetadores compreendam melhor não só a arte dos Straub, mas também os próprios protagonistas.[38] Outros autores e teóricos francófonos demonstraram apreço pela obra. Jean-Pierre Gorin considera que Pedro Costa "evita a hagiografia piegas. Ninguém realçou de forma mais nítida, tornou mais tangível a dedicação à clareza, a convicção de que a imagem é aparência e a convicção de que a forma é a mediação material de uma ideia, que estão no cerne de Danièle Huillet e Jean-Marie Straub".[39] Segundo Jean-Luc Godard, Où Gît Votre Sourire Enfoui? é "o melhor filme que alguma vez se fez acerca de cinema e da montagem. Um filme muito belo".[40] Mickael Kummer destaca que a longa-metragem é de um "valor importante para os cineastas aprendizes que no futuro quererão ver cineastas a trabalhar. Porque é na verdade um dos únicos filmes onde realmente vemos cineastas a trabalhar. O making of muitas vezes favorece o marketing em detrimento dos aspetos concretos do trabalho".[41]
Em Portugal, a obra foi também bem recebida, nomeadamente pelos críticos do Público. Vasco Câmara atribui a Où Gît Votre Sourire Enfoui? quatro estrelas,[42] enquanto Kathleen Gomes e Luís Miguel Oliveira atribuem cinco.[43] Este último revela-se impressionado pelo modo como o filme conjuga uma vertente cómica e humanizante com a exposição de um método de trabalho muito disciplinado.[44]
Na crítica norte-americana, a receção também foi positiva. Richard Brody (The New Yorker) considera que com esta obra, Pedro Costa oferece um estudo revelador do processo de produção cinematográfica.[45] Em concordância, os programadores do Harvard Film Archive consideram o documentário "um exame brilhante da arte da edição e uma meditação sobre as implicações estéticas e políticas da técnica cinematográfica".[46] Adrian Martin (Film Critic) considera a versão longa da obra "uma obra-prima, entre os melhores documentários de qualquer tipo que eu já vi".[27] John Dickson, escrevendo para Cine-file, comenta o impacto da cena final: "é uma daquelas cenas agourentas no crepúsculo de uma longa carreira [...] que permanece incrivelmente assustadora e comovente, transcendendo aquilo a que nos acostumamos, enquanto nós e os cineastas emergemos da escura sala de edição, os olhos ainda hipnotizados pelo brilho de um tela suave, de volta ao ar puro.[47] Em 2021, Jonathan Rosenbaum elegeu a edição portuguesa em DVD de Onde Jaz O Teu Sorriso?, um dos seus DVDs preferidos.[48]
Referências
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Ligações externas
- Portal do cinema
- Portal da arte
- Portal de Portugal