Phyllostomus hastatus

Como ler uma infocaixa de taxonomiaPhyllostomus hastatus[1]

Estado de conservação
Espécie pouco preocupante
Pouco preocupante (IUCN 3.1) [2]
Classificação científica
Reino: Animalia
Filo: Chordata
Classe: Mammalia
Ordem: Chiroptera
Família: Phyllostomidae
Subfamília: Phyllostominae
Gênero: Phyllostomus
Espécie: P. hastatus
Nome binomial
Phyllostomus hastatus
(Pallas, 1767)
Distribuição geográfica

Phyllostomus hastatus é uma espécie de morcego da família Phyllostomidae. Pode ser encontrada na Guatemala, Belize, Honduras, Nicarágua, Costa Rica, Panamá, Colômbia, Venezuela, Trinidad e Tobago, Guiana, Suriname, Guiana Francesa, Brasil, Equador, Peru e Bolívia.[2]

Descrição morfológica

É um dos maiores morcegos da região Neotropical, com um comprimento do corpo entre 124 e 131 milímetros e massa entre 78 e 112 gramas.[3] A pelagem do ventre e do dorso tem coloração similar, podendo ser castanho-escura ou marrom-avermelhado. Possuem uma folha nasal bem desenvolvida e um sulco em forma V no labio inferior. A cauda é pequena, atingindo metade do comprimento do uropatágio. Existe dimorfismo sexual na espécie, com machos maiores que as fêmeas.

Dispersão de sementes

Os morcegos Phyllostomus hastatus são os precípuos responsáveis pelo encadeamento de dispersão dos sementes de sapucaia (Lecythis pisonis), que fica deslumbrado pelo alimento. O tamanho das sementes possuem um enorme estágio de influência na instalação e na dissipação das sementes, além de estar ligado também com a competição, predação e à distribuição espacial. Sementes exorbitantes apresentam menores restrições em condições naturais na instalação em diferentes microsítios, o que lhes dão maiores benefícios adaptativos. Essa condição é o resultado da conexão que existe entre o tamanho das sementes e o tamanho das plântulas, o que afeta na sua instalação inicial no campo, denominada de “efeito do tamanho das reservas”. Contudo, as sementes menores, geralmente, são produzidas em maiores proporções e são mais fáceis de serem dispersas, investigando locais que não são ocupados pelas sementes de tamanho maior.[4][5]

Referências

  1. Simmons, N.B. (2005). Wilson, D.E.; Reeder, D.M. (eds.), eds. Mammal Species of the World 3 ed. Baltimore: Johns Hopkins University Press. pp. 312–529. ISBN 978-0-8018-8221-0. OCLC 62265494 
  2. a b Barquez, R.; Diaz, M. (2008). Phyllostomus hastatus (em inglês). IUCN 2014. Lista Vermelha de Espécies Ameaçadas da IUCN. 2014. Página visitada em 19 de fevereiro de 2015..
  3. Santos, Mery; Aguirre, Luis F.; Vázquez, Luis B.; Ortega, Jorge (30 de julho de 2003). «Phyllostomus hastatus». Mammalian Species (722): 1–6. ISSN 0076-3519. doi:10.1644/0.722.1 
  4. «Sapucaia, Árvore, Madeira, Utilidade, Uso, Origem Sapucaia». www.portalsaofrancisco.com.br. Consultado em 12 de julho de 2018 
  5. «Curiosidades». Sapucaia. 30 de novembro de 2008 
Wikispecies
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